quarta-feira, 15 de julho de 2009

As Figueiras da minha vida

Esta é na Charqueada São João em Pelotas.
Esta é do lado da minha casa...
Esta é nas margens da BR 392 na Vila da Quinta em Rio Grande.




Eu amo Figueiras, deve ser porque elas têm o poder de viver centenas de anos e testemunhar coisas que nós construímos e depois não conseguimos colher..Como nossos netos, bisnetos, trinetos, etc,etc,etc...
Moro em uma região onde está cheio delas. Cada qual mais linda uma que a outra. Não posso ver uma que tenho que parar e tirar uma foto. Prometo que com o tempo vou mostrar várias delas, inclusive duas que plantei no meu pátio para que os netos da Sofia tomem um mate em um verão qualquer daqui a uns cento e poucos anos na sombra ainda jovem desta jovem figueira.
Tem uma no terreno do meu vizinho, o Diego, que todas as manhãs me da bom dia. Ele ta ali a muito tempo, e todos os dias amanhece renovada como uma jovem senhora que recém saiu do cabeleireiro. Desta tenho uma série de fotos.
Tem uma na beira da BR 392 no caminho para Rio Grande, que sempre paro o carro e faço uma nova foto, nunca parece a mesma árvore. E tem a da Charqueada São João, esta além de ser linda, é o lugar onde a minha amada Gabi nasceu e se criou, esta ali tem história... Muito a Gabi brincou quando era criança na sombra dela.

2 comentários:

  1. Querido: eu, como uma humilde e amadora fotógrafa, tenho 1 foto da figueira que fica na janela do meu quarto lá fora. Todas as manhãs de todos os finais de semana ela me dá bom dia. É linda!!!! Dá uma olhada lá no meu orkut, acho q vais gostar. Daí, aproveita essa desculpa pra nos visitar né, pq já estamos cansados de esperar esse momento. Amo vsc 3!!!! Beijão, Dica.

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  2. Godo,

    Escrevi um baita comentário e na hora de salvar...perdi! Mas o que eu dizia era, primeiro lugar que estou muito feliz com a tua nova invenção. Acho que esse blog está sendo, além de divertido, muito saudável. É muito bom dividir idéias, ouvir opiniões, brincar com o cotidiano. Fica tudo mais leve e colorido.

    Mas o que eu dizia das figueiras, era que a primeira, da Charqueada, foi cenário das delícias da minha infância. De um tempo em que aquela casa era só uma casa. Nosso canto de crescer e ser feliz. Longe de tudo de estranho que o mundo adulto pode ocultar. Não era lugar de turistas, e sim de brincar com a Mimi, amiga de fé, moradora da Vila da Palha. Nas raízes da centenária figueira, fazíamos a geografia das nossas fazendinhas. Com os figos que caiam, nossas receitas de comidinhas, na brincadeira que toda criança já brincou um dia. Lá embaixo comemos muitos churrascos, no tempo em que a minha querida Chochó era viva e continha a ávidez oculta de alguns integrantes da clã!!! Tempo passado, mas bons tempos eu sei.

    Quando saí de lá, ainda sem saber que a Sofia viria, chorei algumas lágrimas pela figueira que minha filha não brincaria um dia. Mas como é sábio o tempo e bemescritos os caminhos de Deus. Quis Ele que um dia eu encontrasse o teu amor, e dele nascesse nosso maior tesouro. e que se criasse olhando para a segunda figueira, tão linda e sábia quanto a minha.

    Então fazemos assim, cada um tem sua figueira. A primeira é minha, a segunda da Sofia e a terceira tua. E todas são nossas, como diria a Sofia!

    Amo vocês!

    Gabi
    (não sei postar com nome lá em cima!!!)

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