
Quem já passou por Pelotas algum dia nesta vida, deve saber o que significa o Café Aquário para esta Aldeia encravada no Sul do mundo. Estive lá ontem, como faço todos os dias, e vi uma cena no mínimo esclarecedora. A pergunta é: Porque o Café Aquários está completando 61 anos quando todos os cafés de calçada no RS já deixaram de existir?
É que aqui em Pelotas os pais ensinam os filhos a preservar raízes e culturas desde criança. Os mandinhos aprendem que o café forte e quente, é apenas a desculpa para um bom papo com os amigos, e que neste lugar onde a mais de sessenta anos amigos se reúnem para resolver os problemas do mundo, é bom começar cedo. Senão acaba perdendo o trem da história, e depois não adianta vir de forasteiro e ficar querendo janelinha. Ali tem que ter cafeína no DNA, sob pena de nunca fazer parte daquele grupo seleto que diariamente vai lá saber da notícias da Aldeia com a desculpa de tomar um bom café.
É que aqui em Pelotas os pais ensinam os filhos a preservar raízes e culturas desde criança. Os mandinhos aprendem que o café forte e quente, é apenas a desculpa para um bom papo com os amigos, e que neste lugar onde a mais de sessenta anos amigos se reúnem para resolver os problemas do mundo, é bom começar cedo. Senão acaba perdendo o trem da história, e depois não adianta vir de forasteiro e ficar querendo janelinha. Ali tem que ter cafeína no DNA, sob pena de nunca fazer parte daquele grupo seleto que diariamente vai lá saber da notícias da Aldeia com a desculpa de tomar um bom café.
De fato, estamos cultivando tradição familiar. Já nos contava meu pai, que, era sagrado, em sua juventude, aos domingos à tarde, comparecer ao Aquários acompanhando meu avô e meu tio, deslocando-se em caminhada, da Barão de Santa Tecla esquina Gen. Neto., onde à época residiam. Oportunidade em que colocavam a conversa em dia, buscando entendimento a respeito das coisas da vida. Conversa de homem, dizia-me ele, quando buscava detalhar o evento no qual minha avó não participava. De arremate, um bom cafezinho. Sabem onde? Na famosa esquina de Pelotas, onde a XV de Novembro cruza com a Sete de Setembro. Sobre a foto em si, destaco que o "mandinho", Arthur, meu filho, segue os passos dos seus ancestrais, a degustar, a seu modo, com canudinho, o gostoso cafezinho, enquanto proseia comigo amenidades próprias dos seus 4 anos, ao balcão do nosso Café Aquários.
ResponderExcluirGeraldo Velloso.
Presto minha reverência, mais por dever de consciência, do que ter sido "clicado" com meu guri no Aquários, a sensibilidade do nosso recente amigo e fotógrafo Nauro.
ResponderExcluirNAURO SENTIMENTO MACHADO
ResponderExcluirTRAZ O CORAÇÃO PRA LENTE,
SUAS IMAGENS SÃO VERTENTES
E TUDO PARECE ENCANTADO
FICA O MUNDO MAIS ABENÇOADO
É SEIVA,VIDA,SOMBRA, PLANTA
IMAGENS COM ALMA E GARGANTA
QUE FALAM SEGREDOS GUARDADOS
TE AFIRMO IRMÃO EMPRESTADO
APLAUDO TUA ARTE QUE ENCANTA!
Joca Martins
Rincão de Pelotas
22 de julho de 2009
essa foto me lembra eu indo com o meu pai, aos finais de semana no café aquario, ele como de costume, nao faltava um dia da semana, não ficava sem tomar o seu cafezinho e bater o papo na esquina mais famosa de pelotas. Meu pai hoje nao reside mais em pelotas,reside em rosario do sul e quando vem a cidade, concerteza ele toma o seu cafe e reecontra os amigos!
ResponderExcluireu sempre que posso estou tomando meu cafézinho! abraços
Nauro,
ResponderExcluirCumprimentos. Belos textos. Belas fotos.
Tenho boas lembranças do Aquário.
Sempre que vou a Pelotas, tomo um café - que, infelizmente, já não é mais o 35, Sempre o Melhor.
Mas é: 'mandim'; plural: 'mandins'.
Mario Wrege